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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

OPINIÃO

Opinião: Baladas liberais ou festas de swing? Conheça a diferença para saber aonde ir e encontrar o que você procura.
O texto é longo mas vale a pena ler , para quem esta começando agora , é uma chance de saber como tudo começou !!!!

Somos do tempo em que as festas de swing aconteciam em lugares peculiares, quase sempre escondidos e divulgadas pelo boca a boca.
Os casais recorriam as páginas de anúncios contidas em revistas masculinas, e caixas postais para se relacionarem com outros iguais.
Os freqüentadores eram em geral mais duros e de situação financeira mais estabelecida, até porque os convites eram caros, dada ao pequeno volume de pessoas que compareciam; comparando-se aos dias de hoje.
Além da troca de casais, o ménage feminino era a fantasia mais procurada de se realizar; o bi feminino não tinha a força que tem hoje e o ménage masculino era para poucos que ousavam admitir essa fantasia.
Mas era uma delicia, esperar o tempo necessário entre uma festa e outra, para tudo aquilo acontecer novamente; rever os amigos do meio e praticar as mais diversas sacanagens!
Os relacionamentos são se aprofundavam como hoje, não era normal casais se relacionarem fora do meio; o segredo era muitíssimo mais bem guardado, e claro a sociedade ainda mais implacável.
Com o advento da internet as coisas começaram a mudar na mesma velocidade com que a internet se popularizava.
E foi exatamente isso que aconteceu nos últimos anos; o swing se popularizou!
Aí vieram também as tvs a cabo, antes só encontradas em motéis de luxo e na casa de pessoas de alto poder aquisitivo; e com eles, canais de conteúdo erótico, de sexo, e que mostram festas de swing em diversos paises.
Rapidamente, quem organizava aquelas festas esporádicas, percebeu a necessidade de expandir afinal, o meio liberal crescia a passos largos, como novos adeptos, freqüentadores e simpatizantes.
Os novos swingers clamavam por reuniões em locais mais acessíveis e como mais regularidade, daí surgiram os clubes de swing.
No inicio, eram como que clubes fechados, com seu público fiel e cativo, funcionando nos finais de semana.
Nesta franca expansão, os solteiros ou “sozinhos” começaram a ter vez, e definitivamente marcaram seu território, conquistando dias de funcionamento específico para eles.
A divulgação pela internet atingiria um público nunca antes imaginável; o anonimato da rede permitia a todo tipo de pessoa, pesquisar e encontrar o que poderia ser uma novidade e válvula de escape para a rotina do dia a dia.
Os novos freqüentadores espalhavam pela rede a noticia de que um novo mundo estava bem ali perto e acessível à quase todos os que o desejassem.
Buscando atender a demanda, e também faturar ainda mais, a casas deixaram de ser clubes quase fechados, e abriram as portas para uma multidão de curiosos que desejavam saber como era uma festa liberal.
Destes curiosos, muitos adotaram este estilo de vida, e chamavam outros para conhecerem os que eles haviam descoberto.
O msn e o orkut passam a ser os principais divulgadores desta nova opção, e neste caminho, as casas colocam no ar sites com espaços para anúncios, onde os liberais se descreviam e alardeavam suas preferências, buscando novos parceiros.
O número de freqüentadores era cada vez maior; mas com isso novas casas foram surgindo o que dividia a fatia deste mercado promissor.
Trazer mais e mais pessoas para as festas era o intuito; então, abriram-se as portas para os de menor renda.
Assim, caíram os preços, surgiram as promoções, e até os horários com gratuidade para casais e solteiras.
As casas começaram a funcionar mais dias na semana, diluindo o seu público, que cada dia era mais disputados pela concorrência agora acirrada.
Os dias que permitiam a entrada de solteiros eram poucos, no máximo dois, porque para este tipo de festa é necessário casais que aprovem o ménage masculino.
Em todo este boom de liberalidade, foi este tipo de casal que mais demorou em assumir sua condição e encher as festas á eles destinadas.
Nesta transição, as solteiras passaram a ter um papel ainda mais importante, pois onde há mulheres, tem homens dispostos a pagar altos preços em busca de seu prazer.
E este é o ponto crucial!
Até aqui, as casas trabalham com festas de swing, festas que eram em sua maioria voltada para casais que buscavam a pratica original da troca de casais, o ménage feminino, que até hoje é o mais difícil de se realizar, e também o bi feminino, que com a liberação da comunidade gls, tomava força total entre os swingers e liberais.
Até mesmo as festas voltadas para solteiros, e aí entenda-se solteiros como “sozinhos” tendo em vista a grande maioria de freqüentadores casados em busca de realizar suas fantasias, mas suas esposas ou companheiras; tinham nos casais a base das festas, limitando sempre a quantidade destes sozinhos, decorrentes da quantidade de casais e mulheres nas festas.
Havia uma proporcionalidade respeitada para que não houvesse mais homens que mulheres, levando-se em consideração, que em casa casal, já havia um homem na festa.
Mesmo com toda expansão, o maior público vinha mesmo da internet e dos contatos feitos pelos que já freqüentavam; as casas se estabeleciam, mas permaneciam com ares de clubes sem chamar a atenção de quem estava lá fora sobre o que acontecia lá dentro.
Paralelo a isso surge com força às festas particulares, ou “festinhas” como são chamadas, levando boa parte do público das casas para algo mais reservado; e este será o tema desta coluna na próxima edição.
Então o que fazer com o crescente número de homens sozinhos que bate as portas das casas querendo participar?
Vale lembrar que estes sozinhos sempre pagaram caro para participar das festas!
Então juntou a fome das casas de swing de faturar cada vez mais e a vontade de comer dos homens, mulheres e casais que buscam o prazer nessas casas.
Criou-se a Balada Liberal!
É um tipo de festa dentro dos moldes das festas de swing, com shows de strippers, gogoboys e gogogirls, espaços para o sexo, mas que abre mão de três componentes importantes para as festas de swing: um é a privacidade dos que freqüentam, uma vez que estas festas para atraírem cada vez mais freqüentadores, lançam mão de propaganda mais agressiva composta de flyers e banners acessíveis aos que simplesmente passam próximos a casa que as promove; o outro, é a ausência de qualquer controle sobre a quantidade dos sozinhos que estarão na festa; e por fim, a drástica redução nos preços pagos pelos sozinhos que nivela por baixo o nível dos freqüentadores.
Portanto, se o que você procura é movimento, agito total, muita gente na pista e pelos corredores e maior número de solteiras, sem se preocupar com a privacidade e o excesso de sozinhos, a balada liberal é a sua opção.
Se ao contrário, você busca mais privacidade, público mais selecionado por uma divulgação mais dirigida e solteiros em número compatível ao de casais; vale ir a uma festa de swing, mesmo que voltada para o público ménage.
O único problema é que este tipo de festa mais voltada para o meio liberal, está cada dia mais reduzido.
As maioria das casas que antes tinha um dia para solteiros, hoje tem ao menos três, quando não todos os dias voltados para baladas liberais; e isso fica muito claro aqui em São Paulo, onde há o maior número de casas do gênero.
Resta saber se isso é apenas um momento que se aproveita para faturar ou se é o futuro das festas liberais.
Acredito que há público para tudo, que todos tem seu espaço, mas ainda acho que os casais são os protagonistas nas festas liberais e que estes vão ocupar seu espaço no devido tempo.
Por enquanto, vamos curtir procurando bem aonde encontrar aquilo que procuramos para saciar nossas fantasias.


O texto foi retirado da revista eletronica : http://revistavoyer.com.br/

Abraços a todos

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